Vivendo o Projeto de Deus... Eclesialmente!
Ó Deus, tu me instruíste desde a minha juventude, e até hoje eu anuncio as tuas maravilhas.
Salmo 71 (70), 17
"Para que cada homem possa cumprir mais perfeitamente os seus deveres de consciência quer para consigo quer em relação aos vários grupos de que é membro, deve-se ter o cuidado de que todos recebam uma formação mais ampla, empregando-se para tal os consideráveis meios de que hoje dispõe a humanidade. Antes de mais, a educação dos jovens, de qualquer origem social, deve ser de tal maneira organizada que suscite homens e mulheres não apenas cultos, mas também de forte personalidade, tão urgentemente exigidos pelo nosso tempo. Mal poderá, contudo, o homem chegar a este sentido de responsabilidade, se as condições de vida não lhe permitirem tornar-se consciente da própria dignidade e responder à sua vocação, empenhando-se no serviço de Deus e dos outros homens".
Concílio Vaticano II – Constituição Pastoral – (GAUDIUM ET SPES) – CAP II – Doc. 31 – A Comunidade Humana – Responsabilidade e Participação Social.
Viver a missão de Jesus Cristo não é nada fácil, suas lutas, sua missão, sua mística, sua espiritualidade e metodologias. No mundo em que vivemos somos a todo instante testados quanto a nossa religiosidade, o que pensamos e o que buscamos. Em nossos seguimentos de juventudes não é diferente. Há muitos jovens tanto na base, quanto no processo de militância, ou seja, participa a mais tempo e que ainda não entende o jeito de ser e viver o meio que participam, principalmente os jovens que estão na militância o que no decorrer da caminhada acaba confundindo o trabalho eclesial e coloca a frente de tudo o lado social esquecendo a missão de Jesus que é a evangelização.
Podemos nos comparar com uma árvore, que para crescer e dar frutos precisa das raízes fincadas na terra absorvendo nutrientes para crescer. Assim comparados a nós, nossas raízes é o que dar força, pois é através dela que começamos a dar os primeiros passos, e assim sempre será, teremos que estar com pensamento firme no que participamos, ou seja, raízes fortes e bem fincadas para que desse modo às tempestades não possam arrancar.
Há muitos jovens hoje, que diz: “Precisamos lutar pelas políticas públicas...”, concordo, mas devemos estar bem certo de onde estamos, melhor, ter uma espiritualidade e mística, bem aflorada em nossos seguimentos, baseados nas suas respectivas metodologias, pois se assim não for, passaremos a ser assistencialistas dentro do meio social. Devemos conhecer a Deus com mais entusiasmo, estar mais centrados na Palavra, para podermos por em prática o: Ver, Julgar, Agir, Avaliar e celebrar. Essa metodologia quando bem trabalhada sempre dar certo.
Depois de termos uma espiritualidade definida dentro de nossos processos, ai sim é hora de começar a pensar nas melhorias da comunidade, no bairro, na cidade... “Então Jesus constituiu o grupo dos Doze, para que ficasse com Ele e em seguida enviá-los a pregar.” (Mc 3, 14 e 15)
“Se amar verdadeiramente a Igreja é bom que a conheçamos, ou ao menos procuremos conhecê-la, pois é bastante comum encontrar jovens que já estão dentro do processo a 5, 7, 10 anos e não conhecem verdadeiramente o seguimento em que participa e o pior é que os novos coordenadores que vão surgindo e são formados por estes, acham que tudo está certo, isso é muito intrigante”.
Assim como propõe o Concílio Vaticano II, temos que ter consciência daquilo que vivenciamos, só assim seremos missionários de verdade.
Reinaldo Silva
Articulador Arquidiocesano da Prioridade Juventude
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